Nesses
novos tempos, percebemos que a marginalização das prostitutas através do uso de
roupas e acessórios especiais começou a perder a sua força. De fato, esses
ícones de exclusão social passaram a ser necessariamente empregados somente
quando uma mulher sofria uma punição judicial pelos crimes de adultério,
licenciosidade ou prostituição. No mais, não é muito difícil perceber que o
ofício das prostitutas sofreu uma notável valorização.
As
mais famosas cortesãs dessa época não ficavam disponíveis em bordéis. Muitas
delas viviam em ambiente recluso e tinham a oportunidade de escolherem
deliberadamente a quem desejavam prestar os seus serviços. Aquelas que se
envolviam com amantes ricos poderiam formar uma grande fortuna. Entretanto,
esse tipo de oportunidade só era possível entre as prostitutas que eram limpas,
tinham boa aparência, vestiam-se bem, falavam mais de uma língua, tocavam
instrumentos e recitavam poemas.
Ainda
que os bordéis populares ainda perdurassem, as prostituas já viviam uma
situação diferente por meio dessas exigências e elementos de distinção. Segundo
algumas pesquisas, os países católicos se destacavam por dar maior espaço a uma
prostituição que servia como entretenimento da aristocracia. Já nos países
tomados pelo protestantismo, a perseguição era rígida ao ponto de marcarem o
corpo das prostitutas com ferro quente, espancá-las em público ou cortarem seus
cabelos.
Em
tempos de intensa atividade comercial, algumas cidades mercantis se preocupavam
com a adoção de leis e políticas que regulamentassem o exercício da
prostituição. Afinal de contas, um núcleo urbano não era afamado somente pelas
especiarias que vendia em suas feiras.
Prostitutas da renascença
Fonte: www.historiadomundo.com.br
Por Patricia Helena Costa Silva, Luziele Alves Dias e Sara.
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