quinta-feira, 19 de junho de 2014

Neoplasticismo

Neoplasticismo


O neoplasticismo surgiu nas primeiras décadas do século XX, e teve seu início em 1917. Trata-se de uma ligação estética proposta por Piet Mondrian, um pintor neerlandês modernista. Criou o movimento artístico Neoplasticismo e colaborou com a revista De Stijl. E está baseada na concepção analítica da pintura, na procura de um tipo de arte que transcenda a realidade externa, material, numa tentativa de chegar à essência através de uma linguagem plástica e objetiva, reduzindo-a a formas geométricas e cores puras e torná-la universal. O Neoplasticismo defendia uma total limpeza espacial para a pintura, reduzindo elementos mais puros e buscando suas características mais próprias.

Obras do Piet Mondrian: 













Embora muitos vejam o Neoplasticismo como produto da revolta moral contra a violência irracional que assolava a Europa, alguns outros fatores foram essenciais para o nascimento do movimento, como o cubismo, que desfigurou os modos tradicionais de representação; o idealismo e a austeridade do protestantismo holandês; o viés místico da teosofia, movimento do qual Piet Mondrian era membro. Antes as pessoas pensava que Neoplasticismo era como um produto da revolta moral contra a violência irracional que insolava a Europa.
Claramente um movimento de arte de pesquisa que mostra experimentos realizados pelos artistas neoplásticos essenciais para a arquitetura moderna, assim como para a formulação do que hoje se conhece por design ambos os movimentos fazem parte de um mesmo universo cultural.
Neoplasticismo arquitetura:

                                Neoplasticismo. Casa Schröeder. Utrecht, 1924.  Gerrit Rietveld.


A redução das formas elementares, neutras, que por si só não provocam qualquer reação individual — as linhas retas e cores primárias — nos leva a duas outras preocupações essenciais dos teóricos do De Stijl: a ênfase estrutural e a necessidade vital do equilíbrio assimétrico. Mondrian é o principal colaborador do órgão, no interior do qual sistematiza os ideais estéticos da plasticidade pura e tridimensional. Rejeita ainda a linha curva, a modelagem e as texturas. A cor pura se projeta no plano, encontrando seu oposto na não-cor, no cinza, no branco e no preto. As oposições se desdobram no quadro: linha negra/plano branco, linha espessa/linha fina, planos abertos/planos fechados, planos retangulares/quadrado da tela, cor/não-cor. As composições se estruturam num jogo de relações assimétricas entre linhas horizontais e verticais dispostas sobre um plano único.
No Brasil, as lições de Mondrian foram incorporadas pelas composições construtivas e econômicas de Milton Dacosta (1915-1988). Ainda que responsável por uma obra amparada em outras referências, Lygia Pape (1927-2004) faz homenagens a Mondrian no Livro da Arquitetura e no desenho Mondrian, 1997.
E hoje qualquer lugar podemos ver neoplasticismo exemplos:




  

 Referências: http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/03/20/a-poetica-maquinista/
                      http://www.infoescola.com/movimentos-artisticos/neoplasticismo/
                      http://arquitetandoblog.wordpress.com/2009/04/25/neoplasticismo-na-arquitetura/
Tatiane Rodrigues Lira.














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