Realismo
Realismo foi um movimento artístico e
literário surgido nas últimas décadas do século XIX na Europa, mais
especificamente na França, em reação ao Romantismo. No plano das ideias, surgem
inúmeras correntes cientifica, que procuram explicar fenômenos sociais,
naturais e psicológicos à luz de teoria materiais. No plano de ação, vive-se a
segunda etapa de revolução industrial. A visão subjetiva e parcial da realidade
é substituída pela visão que procura ser objetiva, fiel, sem distorções. Em um
lugar de fugir à realidade, os realista procuram apontar suas falhas como forma
de estimular a mudança das instituição e dos comportamentos humanos.
As características do Realismo estão
intimamente ligadas ao momento histórico, refletindo, dessa forma, a postura do
Positivismo, do Socialismo e do Evolucionismo, com todas as suas variantes.
Assim é que o objetivismo aparece como negação do subjetivismo romântico e nos
mostra o homem voltado para aquilo que está diante e fora dele, o não-eu; o
personalismo cede terreno para o universalismo. O materialismo leva à negação
do sentimentalismo e da metafísica.
Os impressionistas não pintavam temas
religiosos, históricos ou relacionados com o que viesse da imaginação. A prática de fazer pinturas ao ar livre só
se tornou comum no século XIX. Em épocas anteriores as pinturas de paisagem
eram quase sempre compostas nos ateliês. A França foi o país europeu que
propôs, desenvolveu e alimentou o Realismo durante todo o período de sua
permeância na literatura, ou seja, ao longo de toda segunda metade do século
XIX.
Contudo, o pensamento filosófico que exerce
mais influência no surgimento do Realismo é o Positivismo, o qual analisa a
realidade através das observações e das constatações racionais.
Obras do realismo
"As respigadeiras", de
Jean-François Millet
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AdiciO Enterro em Ornans, de Gustave Courbet |
"Retrato da mãe do autor", de
Whistler
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